Blog Ofitexto
  • Home
  • Quem Somos
  • Conselho Editorial
  • Sala de Autores
  • Webinars
    • Próximos Webinars
    • Talks
  • Eventos
  • Loja
Blog Ofitexto
  • Home
  • Quem Somos
  • Conselho Editorial
  • Sala de Autores
  • Webinars
    • Próximos Webinars
    • Talks
  • Eventos
  • Loja
      • Facebook
      • Instagram
      • Linkedin
Blog Ofitexto
FacebookXEmailLinkedInWhatsApp
Engenharia Civil

Tipos de aquíferos

2 semanas atrás
12 min de leitura

Os aquíferos são grandes reservatórios subterrâneos que garantem o abastecimento de rios, nascentes e milhões de pessoas ao redor do mundo.

Compreender como eles funcionam, sua importância e os riscos que enfrentam é essencial para pensar em um futuro sustentável e seguro em relação à água.

O que são aquíferos?

Aquíferos são grandes reservas subterrâneas de água acumuladas entre camadas de rochas ou sedimentos permeáveis, capazes de armazenar e fornecer água potável para diversas regiões. 

Essas formações geológicas são fundamentais para o equilíbrio hídrico, abastecendo rios, nascentes e poços. 

Em muitos países, incluindo o Brasil, eles representam uma das maiores fontes de água doce, servindo tanto para consumo humano quanto para atividades agrícolas e industriais.

Banner Ofitexto

Principais funções dos aquíferos

Os aquíferos cumprem funções vitais para o ciclo da água e para a sociedade. Sua atuação vai além de apenas armazenar água:

  • garantem o abastecimento de água para consumo humano em áreas urbanas e rurais;
  • alimentam rios e lagos, especialmente em períodos de estiagem;
  • suportam atividades agrícolas que dependem de irrigação;
  • regulam o equilíbrio ambiental em ecossistemas frágeis.

A diferença entre aquífero e lençol freático

O lençol freático é a camada superficial de água subterrânea, enquanto o aquífero é uma formação mais profunda e abrangente. 

Essa distinção é importante, pois o lençol freático pode sofrer maior impacto da poluição imediata, ao passo que os aquíferos, apesar de mais protegidos, também estão sujeitos a contaminações de longo prazo.

Como se formam os aquíferos?

Os aquíferos se formam a partir da infiltração da água da chuva no solo, que percola lentamente até encontrar rochas permeáveis capazes de armazená-la. 

Banner Engenharia Civil

Esse processo pode levar milhares de anos, resultando em imensas reservas subterrâneas. Em regiões com maior índice de chuvas, a recarga dos aquíferos tende a ser mais rápida, mas ainda assim, é um ciclo lento comparado ao consumo humano acelerado.

A formação de aquíferos depende do tipo de solo e rochas da região. Rochas porosas como arenito permitem maior acúmulo de água, enquanto formações mais compactas dificultam a infiltração. 

Esse equilíbrio geológico faz com que alguns aquíferos sejam mais produtivos e acessíveis do que outros.

O papel do tempo geológico

A recarga dos aquíferos é um fenômeno que ocorre em escalas temporais longas. Enquanto uma chuva pode repor parte do lençol freático em semanas, um aquífero profundo pode levar séculos para recuperar seu volume original. 

Isso mostra por que a exploração desenfreada desses recursos representa um risco grave de esgotamento.

A importância da vegetação na formação

Áreas de vegetação preservada contribuem diretamente para a infiltração da água no solo. As raízes das plantas criam canais que facilitam o escoamento da água para camadas mais profundas, auxiliando no processo de recarga dos aquíferos.

Interior de caverna com águas azul-turquesa cristalinas, estalactites no teto e rochas submersas visíveis.
Aquíferos são grandes reservas subterrâneas de água acumuladas entre camadas de rochas

Quais são os tipos de aquíferos?

Os aquíferos costumam ser divididos em dois tipos: livres (também denominados freáticos) e artesianos.

Aquíferos livres

Os aquíferos livres são aqueles em que a água assume uma pressão igual à atmosférica; por sua vez, os aquíferos artesianos apresentam a água submetida a uma pressão superior à atmosférica – ver exemplos desses dois tipos na figura abaixo.

Para a compreensão do funcionamento de um aquífero artesiano, deve-se imaginar uma situação como a indicada na figura, na qual se executa um poço até a camada de baixa permeabilidade (poço nº 1).

Banner Engenharia Civil
Duas ilustrações com tipos diferentes de aquíferos: aquífero livre e aquífero artesiano.

(Imagem retirada do livro Rebaixamento temporário de aquíferos – 2ª ed., publicado pela Oficina de Textos. Todos os direitos reservados)

Nesse poço, o nível d’água localiza-se na posição N.A.1. Se outros poços (no 2 ou no 3), mais profundos, forem escavados nas proximidades do poço no 1, enquanto os fundos desses poços estiverem dentro da camada de baixa permeabilidade, o nível da água permanecerá em N.A.1 (poço nº 3) ou praticamente seco (poço nº 2).

Aquíferos artesianos

Entretanto, quando o fundo da escavação desses poços ultrapassar a camada de baixa permeabilidade, o nível da água subirá bruscamente para o nível N.A.2. Esse fenômeno é conhecido como artesianismo.

Atualmente, o termo poço artesiano já extrapolou sua origem etimológica, pois, em termos corriqueiros, refere-se a qualquer poço para a obtenção de água a grande profundidade.

A origem do nome está associada à província de Artois, situada ao norte da França. Essa região ficou conhecida quando se concluiu, com sucesso, um poço em 1126, utilizando-se as primeiras técnicas de perfuração em substituição às tradicionais escavações a céu aberto.

Há registro de que os primeiros poços perfurados nessa região foram feitos por frades da ordem de São Bruno, que utilizaram o princípio dos vasos comunicantes.

Obtinham, assim, um jato de água que jorrava à superfície, em um poço que fosse perfurado a determinada profundidade, de modo que o nível de água recebesse a pressão de qualquer reservatório de água localizado em plano mais elevado.

Ainda com base na figura acima, podem-se diferenciar dois tipos de poços artesianos: o poço no 2 denomina-se poço artesiano não jorrante (pois o nível de água nele existente se mantém abaixo do nível do terreno), enquanto o poço no 3 se chama poço artesiano jorrante (pois o nível de água é superior ao terreno em que foi perfurado).

Artesianismo também pode ocorrer pelas pressões de gás

Veja a figura abaixo. Ela mostra a ocorrência de artesianismo durante a execução de uma sondagem à percussão na cidade de Itajaí (Santa Catarina), no momento em que sua perfuração ultrapassou o final da camada “impermeável” confinante, que mantinha a água sob pressão do gás estancada.

Fotos de um aquífero artesiano.

(Imagem retirada do livro Rebaixamento temporário de aquíferos – 2ª ed., publicado pelaOficina de Textos. Todos os direitos reservados)

Artesianismo por escavação

Outra situação em que ocorre artesianismo é apresentada na próxima figura. Trata-se de um artesianismo provocado em decorrência de uma escavação, mantida seca, com o auxílio do esgotamento da água, utilizando bombas de recalque, nas quais suas paredes são estanques (por exemplo, cortina diafragma ou estacas pranchas justapostas) e interceptam uma camada de baixa permeabilidade.

Duas situações específicas podem ocorrer nos aquíferos livres. A primeira é o chamado aquífero suspenso, também conhecido por nível freático empoleirado, que ocorre quando a água está em uma espécie de concha formada por uma camada de solo pouco permeável, situada acima do nível freático da região (nível da água N.A.1, da primeira figura).

Diagrama de um aquífero artesiano provocado.

(Imagem retirada do livro Rebaixamento temporário de aquíferos – 2ª ed., publicado pela Oficina de Textos. Todos os direitos reservados)

Geralmente, esse tipo de aquífero é transitório, pois a água escoa por intermédio da camada pouco permeável, abastecendo o aquífero inferior.

O tempo necessário para o escoamento da água depende da altura na “concha” e do coeficiente de permeabilidade da camada por onde se processa a percolação e das condições de alimentação desse aquífero.

Por que conhecer os tipos de aquíferos?

Conhecimento do tipo de aquífero é importante, pois, no caso do aquífero livre empoleirado, o fluxo de água se dá no sentido da gravidade, ou seja, de cima para baixo; no aquífero artesiano, esse fluxo ocorre de baixo para cima.

O nível de água atingido em um poço artesiano (N.A.2 dos poços 2 e 3, da primeira figura) define o nível piezométrico, enquanto o nível da água N.A.1, do poço 1 da mesma figura, cujo fundo não ultrapassou a camada impermeável, e, portanto, situa-se em um aquífero livre, define o nível freático.

Aquíferos freáticos

Nesse caso, a variação do nível de água corresponde à variação do volume de água armazenada. Ao contrário, a variação do nível piezométrico não está correlacionada com a variação de volume de água armazenada, mas com a variação da pressão que está submetida.

Na medição dos níveis de água de um aquífero livre, usa-se o medidor de nível de água. Se o aquífero é artesiano, a variação da pressão da água é medida com o piezômetro, termo que significa literalmente medidor de pressão.

Este deve ser usado no lugar do medidor do nível de água, pois permite medir tanto o nível freático quanto da altura piezométrica. A figura a seguir mostra, esquematicamente, esses dois medidores.

Ilustração dos detalhes básicos dos medidores de nível de água.

(Imagem retirada do livro Rebaixamento temporário de aquíferos – 2ª ed., publicado pela Oficina de Textos. Todos os direitos reservados)

Quais são os principais aquíferos do Brasil?

O Brasil abriga alguns dos maiores aquíferos do mundo, que garantem não apenas o abastecimento interno, mas também despertam interesse internacional. 

Entre eles, destacam-se o Aquífero Guarani e o Aquífero Alter do Chão, ambos considerados patrimônios naturais estratégicos.

A distribuição desses aquíferos é desigual pelo território, mas sua relevância ultrapassa fronteiras. Isso porque sua preservação garante a estabilidade hídrica de diferentes ecossistemas, além de sustentar a agricultura e a indústria em diversas regiões.

Aquífero Guarani

O Aquífero Guarani é um dos maiores do planeta, desse modo, estendendo-se por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. 

No território brasileiro, aliás, cobre boa parte do Centro-Sul, beneficiando estados como São Paulo, Goiás e Mato Grosso. Sua capacidade de armazenar água é tão vasta que se tornou alvo de debates sobre segurança hídrica global.

Aquífero Alter do Chão

O Aquífero Alter do Chão, localizado na Amazônia, é ainda maior em volume de água do que o Guarani. 

Sua extensão cobre grande parte da região Norte e é uma possível reserva estratégica para o futuro, dada a sua riqueza e profundidade.

Aquífero Urucuia

Outro aquífero relevante é o Urucuia, localizado principalmente em Minas Gerais e Bahia. Ele desempenha papel crucial no abastecimento do Rio São Francisco, sustentando tanto atividades agrícolas quanto populações ribeirinhas.

O que caracteriza os aquíferos confinados e qual a sua importância? 

Os aquíferos confinados são formações onde a água está retida entre camadas impermeáveis, o que lhes confere pressão interna superior à atmosférica e, frequentemente, melhor proteção contra contaminação.

Um aquífero confinado é aquele em que tanto o teto quanto o piso são camadas impermeáveis ou semipermeáveis, o que faz com que a água ali esteja sob uma pressão elevada. 

Quando perfurado, essa pressão pode provocar jorro espontâneo da água (poço artesiano). Porque esse tipo de aquífero está “selado”, é mais protegido e a recarga tende a ser mais lenta.

Vantagens e desafios dos aquíferos confinados

Entre os benefícios estão maior estabilidade, água muitas vezes em melhor qualidade e menor risco imediato de contaminação superficial. 

Por outro lado, a recarga lenta faz com que a exploração excessiva cause desequilíbrio mais rapidamente do que em aquíferos livres. Além disso, a perfuração e o monitoramento exigem tecnicidade maior.

Quando um aquífero confinado se torna vulnerável?

Mesmo esses sistemas mais protegidos podem ser afetados por extração descontrolada ou contaminação advinda de camadas superiores que se infiltram lentamente. 

Por isso, a gestão e o controle são essenciais para garantir sua sustentabilidade.

Qual o papel dos aquíferos brasileiros na segurança hídrica e quais os desafios que enfrentam?

Os aquíferos representam uma das principais reservas de água doce acessível no Brasil, mas enfrentam desafios consideráveis de gestão, proteção e equilíbrio.

Importância estratégica

Estima-se que os aquíferos contenham grande parte da água doce acessível para uso humano e atividades econômicas. 

Em regiões onde rios e lagos enfrentam problemas de escassez ou secas prolongadas, os sistemas subterrâneos podem oferecer alternativa vital. 

A presença de grandes aquíferos sob áreas densamente povoadas faz com que o Brasil detenha vantagem comparativa em termos de recursos hídricos.

Ameaças e vulnerabilidades

Mesmo com essa vantagem natural, o país enfrenta vários desafios:

  • contaminação por atividades agrícolas, industriais e urbanas — inclusive em áreas de recarga;
  • extração excessiva que compromete a recarga e altera a dinâmica dos lençóis subterrâneos;
  • falta de dados ou monitoramento em muitas regiões, o que impede gestão adequada;
  • mudanças climáticas que afetam recarga, uso e equilíbrio hídrico.
    Esses riscos tornam urgente uma abordagem integrada de proteção e gestão.

Quais medidas podem assegurar a preservação dos aquíferos?

Garantir que os aquíferos continuem servindo de recurso vital às futuras gerações demanda ação em vários níveis, quanto técnico, institucional e de participação social.

Áreas de recarga bem protegidas

Para que a recarga natural funcione, é necessário conservar a cobertura vegetal, controlar o uso do solo sobre as zonas de infiltração e impedir o descarte de resíduos ou contaminantes. Essas medidas protegem a zona superficial que alimenta o aquífero.

Monitoramento, regulação e uso sustentável

O estabelecimento de poços de monitoramento, a limitação de extração, a regularização técnica da perfuração e o tratamento da água extraída são práticas essenciais. 

Além disso, políticas públicas que capacitem estados e municípios a gerir esses recursos subterrâneos são fundamentais.

Educação e conscientização

A sociedade como um todo precisa entender a importância dos aquíferos: saber que a água subterrânea não é “infinita”, que seu reabastecimento leva tempo e que sua contaminação leva décadas para se reverter. 

A partir desse entendimento, práticas como uso racional, menor desperdício e prevenção de poluentes ganham mais valor.

Quais obras ler sobre o assunto?

Rebaixamento temporário de aquíferos – 2ª ed. é um valioso manual. Abrange vários sistemas de rebaixamento e apresenta os critérios para seleção e dimensionamento de cada um deles e de seus equipamentos.

Capa de Rebaixamento temporário de aquíferos.

Resumo desse artigo sobre aquíferos

  • Aquíferos são reservas subterrâneas de água essenciais para consumo, agricultura e equilíbrio ambiental;
  • Eles se formam pela infiltração da água da chuva em rochas permeáveis ao longo de milhares de anos;
  • Os tipos de aquíferos incluem livres, confinados e suspensos, cada um com características próprias;
  • O Brasil possui aquíferos de importância mundial, como o Guarani e o Alter do Chão;
  • A gestão sustentável é crucial para evitar poluição e esgotamento desses recursos vitais.
aquíferos engenharia geotécnica

Você também pode gostar

Engenharia Civil

Tudo sobre concreto usinado: definição, processo e vantagens para sua obra

O concreto usinado é uma solução industrializada que vem ganhando espaço na engenharia civil por combinar precisão, velocidade e desempenho.  O que é concreto usinado? O concreto usinado é uma mistura industrial...

1 semana atrás
Engenharia Civil

Topografia na engenharia civil: fundamentos, técnicas modernas e sua relevância nas obras

A topografia, ciência essencial que mergulha na representação métrica e gráfica do terreno, tornou-se a espinha dorsal de qualquer projeto bem-sucedido . Com o uso de drones equipados com sensores avançados e softwares...

2 semanas atrás

Categorias

  • Agronomia94
  • Arquitetura37
  • Engenharia Civil214
  • Geografia87
  • Geologia e Minas133
  • Meio Ambiente e Rec. Hídricos104
  • Geotecnologias36
  • Outros19

Matérias recentes

Bandeiras de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul alinhadas lado a lado, representando o bloco econômico BRICS.
Blocos econômicos: o que são e como funcionam as alianças comerciais entre países
Capacete de segurança amarelo sobre painéis solares com sol ao fundo, simbolizando energia solar sustentável, inovação e segurança no trabalho.
Energia solar e engenharia elétrica: o caminho para uma sustentabilidade verdadeira
Foguete espacial decolando em meio a nuvens iluminadas pelo fogo dos propulsores, contra o fundo escuro do espaço estrelado.
O papel da engenharia mecânica na corrida espacial: como ela impulsionou a conquista do espaço?
Vista aérea mostrando contraste entre favela densamente ocupada e edifícios de alto padrão em São Paulo.
Gentrificação urbana: causas, impactos e a mudança no tecido social das cidades
Campo agrícola com diferentes culturas plantadas em faixas, incluindo trigo e milho, representando a prática da rotação de culturas.
Rotação de cultura: o segredo para solos férteis, colheitas generosas e agricultura sustentável
Cientista em laboratório analisando sequência de DNA exibida em tela digital interativa.
Como a biotecnologia está transformando o diagnóstico e o tratamento de doenças?
Vista ampla de dunas do deserto em tons dourados, iluminadas pelo sol com montanhas ao fundo.
Ecologia das dunas: como plantas e animais sobrevivem no deserto de areia
Inscrições rupestres entalhadas na Pedra do Ingá, um grande rochedo na Paraíba, com símbolos geométricos e abstratos gravados na superfície.
O enigma da Pedra do Ingá: descobertas, mistérios e significado arqueológico
Termômetro de madeira marca temperatura próxima a 40 °C sob sol forte em céu azul, simbolizando onda de calor.
Onda de calor: causas, efeitos e previsões climáticas para o Brasil e mundo
  • ads-visite-livraria-ofitexto.jpg

Blog da Editora Oficina de Textos

A Oficina de Textos publica livros universitários e profissionais e visa promover, consolidar e difundir Ciência e Tecnologia brasileiras.

  • facebook
  • instagram
  • linkedin

Inscrição Newsletter

Links Úteis

  • Quem Somos
  • Conselho Editorial
  • Sala de Autores
  • Próximos Webinars
  • Talks
  • Eventos
  • Política de Privacidade

© 2025 · Oficina de Textos · Todos os Direitos Reservados · Powered by DATAFY

  • Home
  • Quem Somos
  • Conselho Editorial
  • Sala de Autores
  • Webinars
    • Próximos Webinars
    • Talks
  • Eventos
  • Loja