Blog Ofitexto
  • Home
  • Quem Somos
  • Conselho Editorial
  • Sala de Autores
  • Webinars
    • Próximos Webinars
    • Talks
  • Eventos
  • Loja
Blog Ofitexto
  • Home
  • Quem Somos
  • Conselho Editorial
  • Sala de Autores
  • Webinars
    • Próximos Webinars
    • Talks
  • Eventos
  • Loja
      • Facebook
      • Instagram
      • Linkedin
Blog Ofitexto
FacebookXEmailLinkedInWhatsApp
Geotecnologias

Geotecnologias e geoinformação: dissecando os satélites

fevereiro 14, 2018
4 min de leitura

Nesse especial de geoinformação, iremos responder algumas perguntas sobre os satélites artificiais e suas funções

Geotecnologias e geoinformação são essenciais para monitorar a agricultura no Brasil. Fundamental na análise e coleta de dados, os satélites são uma das ferramentas que contribuíram para a popularização da geotecnologia.

Vamos então nos aprofundar um pouco mais nesse instrumento tão usado em zoneamentos, mapeamentos e monitoramentos do uso e cobertura da terra, além de indicadores de sustentabilidade e competitividade.

Imagem do telescópio espacial Hubble, com a Terra ao fundo.

Telescópio espacial Hubble, lançado pela agência espacial estadunidense – NASA – em 24 de abril de 1990 (Fonte: Pixabay/Andrew-Art Images)

O que é um satélite artificial?

É um equipamento produzido por humanos, o qual segue a órbita de um planeta ou corpo celeste. Esse satélite é posicionado no espaço, com auxílio de um foguete.

Banner Ofitexto

Existem diversos tipos de satélites artificiais em órbitas do planeta Terra e equipados com diferentes tipos de sensores e câmeras que registram informações da superfície terrestre.

Há satélites com objetivos específicos, como os destinados à comunicação e aos recursos naturais; outros possuem somente aplicação militar; existem ainda os dedicados ao posicionamento espacial.

Como se classificam os satélites artificiais?

Podem ser classificados de acordo com a trajetória orbital (geossíncrona e polar) e altitude (baixa, média e alta), com o tipo sensor instalado (passivo ou ativo), de acordo com seu propósito ou aplicação (meteorologia, comunicação, navegação, salvamento e emergência, militar, observação da Terra) ou com base na resolução dos sensores embarcados (espacial, radiométrica, temporal e espectral).

Quais os tipos de sensores encontrados nos satélites?

Sensores passivos ou ópticos: dependem de uma fonte externa de emissão de radiação por não possuírem fonte própria. Eles registram a radiação emitida ou refletida por um objeto. Na maior parte das vezes, a fonte externa de energia é o sol. Portanto, as imagens captadas por esses satélites resultam da radiação solar refletida pela superfície da Terra em direção ao satélite.

Sensores ativos: possuem uma fonte de energia capaz de emitir radiação em direção à superfície terrestre. Essa radiação emitida atinge os objetos, é refletida por eles e captada pelo sensor.

Geotecnologias e geoinformação: imagem de um satélite artificial enviado a Marte.

Satélite artificial enviado a marte (Fonte: Pixabay/PIRO4D)

Como os satélites funcionam?

Geralmente, são equipados com painéis solares, responsáveis pela geração de energia. Esses painéis são formados por fotocélulas feitas de um material semicondutor, principalmente o silício, e capazes de converter a luz solar em corrente elétrica.

Os satélites também possuem baterias recarregáveis que armazenam a energia gerada pelos painéis solares. Entretanto, os satélites de exploração utilizam como fonte de energia um gerador termoelétrico de radioisótopos.

Dispõem também de diversos tipos de sensores, câmeras e instrumentos científicos monitorados por computadores e um sistema de navegação que controla sua órbita (velocidade e altitude).

Quanto custa a fabricação e a manutenção de um satélite?

Definir se um satélite é caro ou não é relativo, pois depende do parâmetro de comparação. Entretanto, os satélites mais simples têm um custo estimado superior a 100 milhões de dólares.

Evidentemente, o custo de um satélite está diretamente relacionado:

  • À função desse satélite;
  • Aos materiais utilizados em sua construção;
  • Aos equipamentos e sensores embarcados;
  • À sua manutenção, além do local da base de lançamento, que também influencia o custo da missão.

Qual o tempo médio de funcionamento de um satélite?

A vida útil (operacionalidade) de um satélite é relativa e depende de vários fatores, como fonte de energia ou aplicação.

Os primeiros satélites (lançados no fim da década de 1950) permaneciam em operação por poucos meses, e muitos lançamentos não obtinham sucesso. O satélite Luna 10, por exemplo, foi lançado em 31 de março de 1966 e em 30 de maio do mesmo ano encerrou sua operação, em decorrência da baixa energia das baterias. Esse cenário mudou significativamente ainda na década de 1960.

Considerando que não haja nenhum problema durante o lançamento e durante a órbita, boa parcela dos atuais satélites tem vida útil estimada entre 10 e 15 anos.

Além disso, é preciso considerar que a operacionalidade de um satélite está diretamente relacionada à sua capacidade em manter sua trajetória e órbita e, para que isso ocorra, é necessário que haja energia e combustível suficientes.


Para saber mais

Na 2ª edição de Sensoriamento remoto da vegetação, são atualizados os principais conceitos relacionados à área, como comportamento espectral das plantas; aparência da vegetação em imagens multiespectrais e técnicas de processamento de imagens, entre outros; há também um novo capítulo sobre dados de radar no estudo da vegetação.

Capa de Sensoriamento remoto da vegetação.
imagens de satélite sensoriamento remoto

Você também pode gostar

Engenharia CivilGeotecnologias

Filtros em Geotecnia: materiais granulares e geossintéticos

Filtros em geotecnia têm papel fundamental na segurança de obras de terra, controlando a percolação da água e prevenindo o carreamento de finos e o piping — fenômeno que pode levar à ruptura de barragens e aterros...

2 meses atrás
Engenharia CivilGeotecnologias

A arte de conter taludes

Como evoluíram as contenções? O caminho para Machu Picchu Por volta de 1420, no início do século XV, os caminhos andinos passaram a contar com escavações reforçadas por muros de arrimo de pedras apiloadas. Chama a...

3 meses atrás

Categorias

  • Agronomia96
  • Arquitetura39
  • Engenharia Civil221
  • Geografia88
  • Geologia e Minas134
  • Meio Ambiente e Rec. Hídricos105
  • Geotecnologias36
  • Outros19

Matérias recentes

Interior de catedral gótica com colunas altas, arcos ogivais e vitrais iluminados, fotografado em preto e branco.
Arquitetura gótica no Brasil: mito ou realidade?
Mão utilizando ferramenta de jardinagem para revolver o solo com adubação verde, promovendo fertilidade e saúde do solo.
O que é adubação verde e por que ela é tão importante para o solo?
Estrutura de vigas de concreto armado dispostas em formato geométrico, formando uma grelha vazada com o céu azul ao fundo.
Tipo de vigas de concreto: guia completo para obras seguras e eficientes
Rebanho de gado nelore sendo conduzido por vaqueiros em uma área rural com vegetação e céu nublado.
Pecuária de corte no Brasil: agronomia e tecnologia a favor da carne de qualidade
Tomates vermelhos sendo perfurados por seringas com líquidos coloridos, simbolizando alimentos geneticamente modificados.
Alimentos transgênicos e saúde: o que realmente sabemos sobre os riscos?
Paleontólogo segurando um fóssil de crânio pré-histórico com espinhos e textura rochosa, em ambiente de escavação.
Paleontologia no Brasil: história, fósseis e os principais sítios de descoberta
Capacete de segurança amarelo, luvas de proteção, calculadora e planta arquitetônica sobre mesa de madeira, representando orçamento e planejamento de obras.
Como fazer um orçamento de obras: guia completo para calcular custos com precisão
Lago de água cristalina com vegetação lateral, montanhas ao fundo e céu azul com nuvens brancas.
O que é limnologia? Conheça a ciência das águas interiores
Você sabe o que é degradação ambiental?
  • ads-visite-livraria-ofitexto.jpg

Blog da Editora Oficina de Textos

A Oficina de Textos publica livros universitários e profissionais e visa promover, consolidar e difundir Ciência e Tecnologia brasileiras.

  • facebook
  • instagram
  • linkedin

Inscrição Newsletter

Links Úteis

  • Quem Somos
  • Conselho Editorial
  • Sala de Autores
  • Próximos Webinars
  • Talks
  • Eventos
  • Política de Privacidade

© 2025 · Oficina de Textos · Todos os Direitos Reservados · Powered by DATAFY

  • Home
  • Quem Somos
  • Conselho Editorial
  • Sala de Autores
  • Webinars
    • Próximos Webinars
    • Talks
  • Eventos
  • Loja