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Agronomia

Lições de pedologia: conceitos de solo

4 semanas atrás
6 min de leitura

As lições de pedologia revelam muito mais do que apenas a composição da terra sob nossos pés — elas explicam a base da vida terrestre e o funcionamento dos ecossistemas.

Solos são considerados um dos mais preciosos recursos naturais que possuímos, sendo uma parte bem organizada da natureza, harmoniosamente ajustada a múltiplas funções.

Quais são os conceitos de solo?

Para alguns, solo é sinônimo de qualquer parte da superfície da Terra e mesmo de outros planetas. É o que se observa, por exemplo, quando se lê que “devem ser observados sinais de tráfego desenhados no solo” ou que os astronautas coletaram amostras do “solo lunar”.

Geólogos podem entendê‑lo como parte de uma sequência de eventos geológicos no chamado “ciclo geológico”. 

Ecólogos observam o solo como uma porção do ambiente condicionado por organismos vivos. Para o engenheiro de minas, especializado em mecânica dos solos, ele é mais um material solto que cobre os minérios e necessita ser removido.

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No limite superior, o solo encontra-se com a biosfera e a atmosfera, com as quais se entrelaça. Lateralmente, ele pode passar por corpos d’água, rocha desnuda, gelo ou areias de praias costeiras ou de dunas movediças.

O limite inferior é mais difícil de estabelecer porque o solo passa progressivamente a rocha dura ou material inconsolidado, onde quase sempre as raízes das plantas nativas perenes estão ausentes. A esse material chamamos de saprólito.

Solos são considerados um dos mais preciosos recursos naturais que possuímos, sendo uma parte bem organizada da natureza, harmoniosamente ajustada a múltiplas funções. Seu estudo é muito importante e constitui a base de diversos ramos da ciência.

O estudo do solo é muito importante e constitui a base de diversos ramos da ciência, por isso é de extrema importância entender seus conceitos (Fonte: Pixabay)

Ciência do solo

A Ciência do Solo refere‑se ao solo como um recurso natural da superfície da Terra, considerando sua formação, classificação e seu mapeamento.

Também estuda seus atributos físicos, químicos, biológicos, sua fertilidade, seu uso e manejo. Algumas vezes nos referimos a alguns dos ramos da Ciência do Solo, também usados como sinônimos dela, como a Pedologia e a Edafologia.

A diversidade de nomes está relacionada a várias especializações decorrentes dos vários usos e dos profissionais que mais os estudam.

Provavelmente uma das melhores definições até o presente seja a do Soil Survey Manual (1951): “A coleção de corpos naturais que ocupam partes da superfície terrestre, os quais constituem um meio para o desenvolvimento das plantas e que possuem propriedades resultantes do efeito integrado do clima e dos organismos vivos, agindo sobre o material de origem e condicionado pelo relevo durante certo período de tempo”.

O conjunto de solos de toda a Terra é pedosfera, onde atuam interações dinâmicas de minerais, desenvolvendo‑se na interseção de quatro outras esferas: hidrosfera, atmosfera, biosfera e litosfera.

“A pedosfera forma‑se quando há interações entre essas quatro esferas. O solo não é somente um conjunto de minerais, matéria orgânica, água e ar, mas o produto dessas interações, as quais podem ser estudadas em várias escalas de resolução: microscópica, horizontes, paisagem, regiões e global”, explica Igo F. Lepsch, autor do livro 19 lições de Pedologia.

Igo F. Lepsch e seu livro de sucesso, 19 lições de Pedologia

Confira também a entrevista que o autor deu ao Comunitexto sobre a segunda edição da obra!

Como a ciência do solo evoluiu ao longo da história?

A ciência do solo, também chamada de pedologia, evoluiu de forma impressionante desde os primeiros estudos agrícolas até se tornar uma ciência interdisciplinar. 

Hoje, ela une conhecimentos de geologia, biologia, química e física para compreender como o solo funciona e como manejá-lo de maneira sustentável.

Inicialmente, os agricultores baseavam-se na observação empírica: sabiam que alguns solos produziam mais do que outros, mas não compreendiam o porquê. 

Com o avanço da ciência, estudiosos como Vasili Dokuchaev, no século XIX, foram pioneiros em reconhecer o solo como um corpo natural com estrutura, composição e dinâmica próprias.

Essa evolução científica permitiu identificar diferentes tipos de solo e classificar suas propriedades, o que transformou a agricultura e o planejamento ambiental. 

Atualmente, sensores, drones e imagens de satélite ajudam a mapear solos e monitorar sua degradação em tempo real, unindo tecnologia e sustentabilidade.

Áreas que compõem as ciências do solo

A pedologia é apenas uma das várias áreas que integram as ciências do solo. Cada uma investiga aspectos específicos, mas todas se conectam para formar uma visão completa sobre esse recurso essencial:

  • Pedologia: estuda a origem, formação e classificação dos solos;
  • Edafologia: analisa a relação entre o solo e as plantas;
  • Química do solo: investiga nutrientes, pH e reações químicas;
  • Física do solo: avalia estrutura, porosidade e retenção de água;
  • Biologia do solo: observa os organismos e sua contribuição para a fertilidade.

Por que as ciências do solo são essenciais para o futuro sustentável?

As ciências do solo são fundamentais para enfrentar desafios globais como a escassez de alimentos, as mudanças climáticas e a poluição. 

Por meio delas, é possível desenvolver técnicas de manejo que preservem a fertilidade sem causar impactos ambientais severos.

Por exemplo, práticas como o plantio direto e a rotação de culturas reduzem a erosão e aumentam o teor de matéria orgânica. 

Além disso, o uso de sensores de umidade e inteligência artificial na irrigação ajuda a economizar água e energia, o que demonstra que o solo pode ser aliado da inovação tecnológica.

Vasos de cerâmica cheios de solo fértil escuro, representando a estrutura e a composição estudadas nas lições de pedologia e nos conceitos de solo.
Os principais componentes do solo formam uma teia de interações vitais para o ecossistema

Como o conhecimento em pedologia pode transformar o futuro da agricultura?

O conhecimento em pedologia pode revolucionar a agricultura ao permitir o uso mais inteligente e sustentável do solo. Ao compreender sua estrutura, composição e limitações, o agricultor consegue maximizar a produtividade e reduzir custos com insumos.

Além disso, práticas baseadas em pedologia ajudam a manter o solo vivo e fértil. Técnicas como a adubação orgânica e o manejo conservacionista evitam a perda de nutrientes e melhoram a retenção de água, fatores que se tornam cada vez mais importantes diante das mudanças climáticas.

Outro exemplo notável é o uso de mapas de solos para definir quais áreas são melhores para cada cultura. Essa análise evita desperdícios, aumenta a eficiência e garante que o solo seja útil de forma compatível com suas características naturais.

Pedologia e tecnologia: uma parceria para o futuro

A integração entre pedologia e tecnologia vem transformando o modo como se estuda e maneja o solo. Hoje, por exemplo, drones, sensores e softwares de geoprocessamento ajudam a identificar a compactação, a salinização e a perda de nutrientes em tempo real.

Essas inovações possibilitam que o agricultor aja de forma preventiva, ajustando o manejo antes que os problemas se agravem. Assim, o conhecimento tradicional da pedologia se une à precisão tecnológica para criar uma agricultura regenerativa, eficiente e sustentável.

Qual obra ler sobre o assunto?

Confira ainda em nosso lojão a segunda edição do livro Formação e conservação dos solos. Atualizada e ampliada, a obra discute o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS).

É uma iniciação à Ciência do Solo, extremamente oportuna para professores de Geografia e Biologia pelo papel de substrato que o solo exerce.

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