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Geologia e Minas

Geoestatística aplicada: amostragem

abril 15, 2014
3 min de leitura

A Geoestatística tem por objetivo a caracterização espacial de uma variável de interesse por meio do estudo de sua distribuição e variabilidade espaciais, com determinação das incertezas associadas.

O fenômeno espacial é o conjunto de todos os valores possíveis da variável de interesse, que define a distribuição e variabilidade espaciais dessa variável dentro de um dado domínio em 2D ou 3D. Representa, portanto, em termos estatísticos, a população que é o conjunto de todos os valores do qual uma amostra pode ser extraída.

Quando se decide estudar um fenômeno espacial do qual se tem pouco conhecimento sobre a variável de interesse, é necessária uma amostragem, pois é impossível analisar todo o conjunto de valores.

Amostra e métodos de amostragem

A amostra é um subconjunto de valores do fenômeno espacial que, se representativo, deve reproduzir a distribuição e variabilidade espaciais tanto em tamanho, isto é, número de pontos de dados, como em termos de distribuição dos pontos no domínio a ser estudado. Qualquer estimativa baseada em pontos amostrais está, porém, sujeita a uma incerteza, e, nesse sentido, a metodologia geoestatística se destaca ao oferecer a incerteza associada à estimativa.

A amostragem é feita com base em um planejamento, que deve definir a coleta das unidades de amostragem de forma aleatória simples, aleatória estratificada ou sistemática.

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Amostragem aleatória simples

Em Estatística, quando se fala em amostragem aleatória, a população constituída por N unidades é numerada sequencialmente e, assim, N unidades serão sorteadas sem reposição. A componente aleatória é, portanto, o número sequencial escolhido entre 1 e N. Nos estudos geoestatísticos, as observações são feitas em pontos de amostragem localizados dentro da região de estudo e, dessa maneira, a componente aleatória são as coordenadas geográficas a serem escolhidas casualmente.

Mapa de localização dos cem pontos de amostragem escolhidos aleatoriamente, variando do vermelho ao azul.

Exemplo de mapa de localização dos cem pontos de amostragem escolhidos aleatoriamente

Amostragem aleatória estratificada

A amostragem aleatória estratificada é feita em estratos. Isso significa subdividir a região em estudo em células de dimensões fixas nas direções leste-oeste e norte-sul.

Dentro de cada célula, as coordenadas geográficas de um ponto são escolhidas aleatoriamente e o ponto é selecionado. Assim, ao final desse processo, o número de unidades selecionadas será igual ao número de células.

Mapa de localização dos cem pontos de amostragem estratificada, variando do vermelho ao azul.

Exemplo de mapa de localização dos cem pontos da amostragem aleatória estratificada

Amostragem sistemática

A amostragem sistemática é feita sobre os nós de uma malha regular definida com base em uma origem escolhida aleatoriamente. Teoricamente, a componente aleatória seria dada pela escolha do ponto de origem, mas isso não é o que ocorre na prática, pois a malha regular é definida inicialmente pelo responsável pela amostragem para otimizar a coleta das unidades dentro da região de estudo.

Mapa de localização dos cem pontos de amostragem sistemática, variando do vermelho ao azul.

Exemplo de mapa de localização dos cem pontos da amostragem sistemática


Para saber mais

Para se aprofundar no tema, confira a obra Análise estatística de dados geológicos multivariados, de Paulo M. Barbosa Landim, disponível na nossa livraria técnica!

Capa de Análise geoestatística de dados geológicos multivariados.
análise de dados estatística

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