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Meio Ambiente e Rec. Hídricos

Dez regras de ouro para o reflorestamento: Pedro Brancalion fala à Agência Fapesp

maio 10, 2021
4 min de leitura

Conheça as regras de ouro para o reflorestamento segundo o autor Pedro Brancalion!

No último mês de março, Pedro Brancalion, professor do Departamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ-USP) e autor dos livros Restauração florestal e Sementes e mudas: guia para a propagação de árvores brasileiras, falou à Agência Fapesp sobre a restauração de ecossistemas a partir das dez regras de ouro para o reflorestamento, a fim de possibilitar a concretização de ações eficazes. 

Segundo o autor, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que o período entre 2021 e 2030 será a década da restauração de ecossistemas, e diversas nações, como parte do Acordo Climático de Paris, aceitaram o desafio de realizar ações para que seja possível promover a regeneração das áreas degradadas. 

Dez regras de ouro para o reflorestamento

Brancalion fala sobre dez regras de ouro para o reflorestamento, a fim de que as práticas sejam aplicadas da maneira mais adequada, de forma a serem realmente efetivas e trazerem benefícios. Essas regras, segundo ele, são:

1. Proteja as florestas existentes primeiro

De acordo com o professor, não faz sentido reflorestar uma área cujos níveis de degradação não são tão altos enquanto existem áreas que apresentam perda de floresta nativa de qualidade. 

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2. Trabalhe conjuntamente

Brancalion afirma que o reflorestamento é uma atividade conjunta, ou seja, o trabalho deve ser realizado com a atuação de todas as partes interessadas, tais como as comunidades locais, os produtores rurais e as comunidades indígenas, por exemplo. Segundo ele, essa não é uma tarefa que deve ser efetuada “de cima para baixo”.

3. Maximize a recuperação da biodiversidade para atender a vários objetivos

Para o professor, a fim de alcançar vários objetivos no reflorestamento, é essencial que a biodiversidade seja adicionada a esse sistema, uma vez que somente por meio dela é possível obter benefícios como a polinização agrícola, o sequestro de carbono, a recuperação do solo, entre outros. 

4. Selecione áreas apropriadas para o reflorestamento

Antes de dar início ao processo de reflorestamento, é necessário fazer um estudo preliminar a respeito das áreas disponíveis para efetuar tal ação, a fim de que se saiba em quais delas será possível obter os benefícios ambientais almejados. 

5. Use a regeneração natural sempre que possível

A regeneração natural consiste no reflorestamento feito pela própria natureza. Nesta, os pássaros, o vento e os insetos são os únicos responsáveis pela dispersão de sementes, e a colonização das áreas protegidas é feita de forma espontânea por espécies localmente adaptadas. Segundo o professor, esse método é mais barato e mais eficiente do que a regeneração por meio do plantio de sementes pelos seres humanos.

6. Plante espécies que favoreçam a biodiversidade

Por meio disso, é possível que outras plantas e animais vivam adequadamente em determinado ecossistema. Brancalion ainda explica que o plantio de determinada espécie de árvore que produz frutos que atraem diversos tipos de aves contribui para o aumento e a manutenção da biodiversidade. 

7. Use materiais vegetais resilientes, com proveniência apropriada e variabilidade genética

Segundo o professor, essa é uma atitude necessária, uma vez que, invariavelmente, ocorrerão mudanças climáticas no local que passa pelo processo de reflorestamento e, por isso, os materiais precisam ser resistentes e se adaptar a qualquer intempérie.

8. Planeje a infraestrutura necessária para o sucesso das ações

Segundo Brancalion, isso deve ser feito com antecedência, já que um projeto de reflorestamento não é algo que pode ser feito “do nada”. É necessário que haja um planejamento adequado, que envolva a participação de uma rede de coletores de sementes, viveiros locais produtores de mudas dessas sementes, empresas comprometidas com o cuidado dos plantios. 

9. Aprenda a fazer utilizando uma abordagem de gestão adaptativa

Brancalion afirma que o gestor de um projeto de reflorestamento deve aprender com a prática, e não partir da ideia de que já sabe de tudo. 

10. Garanta a sustentabilidade econômica do projeto

Um planejamento adequado faz com que o reflorestamento se sustente posteriormente e gere, por fim, muitos benefícios aos ecossistemas restaurados. 

O vídeo na íntegra pode ser visto neste link.

Livro aborda diretrizes para a aplicação adequada das ações de reflorestamento

Lançado em 2015 pela Ofitexto, Restauração florestal se propõe a ser um manual de reflorestamento, fornecendo as diretrizes conceituais e práticas para a aplicação adequada de ações que contribuam para a regeneração de florestas em áreas degradadas, sobretudo pela ação humana. 

Capa de Restauração Florestal, livro do qual as regras de ouro para o reflorestamento foram retiradas.

O livro traz exemplos reais de ações de restauração de florestas que obtiveram efeitos positivos e duradouros em uma edição completamente ilustrada e em cores. De autoria de Pedro Brancalion, Ricardo Ribeiro Rodrigues e Sergius Gandolfi, a obra se destina a estudantes das áreas de Engenharia Florestal e Ambiental, além de profissionais que já atuam nesse campo. 

Restauração florestal está disponível na livraria técnica da Ofitexto. O leitor pode adquirir as versões impressa e digital, o pacote com ambas ou, ainda, os capítulos avulsos. 

árvores biodiversidade restauração florestal

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