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Geografia

Causas antropogênicas das mudanças climáticas

2 meses atrás
8 min de leitura

As causas das atividades antropogênicas das mudanças climáticas decorrem, sobretudo, do aumento de gases de efeito estufa gerado por atividades humanas.

Veja a seguir as causas das mudanças climáticas e o papel do homem no aceleramento desse processo.

O que é atividade antrópica?

Atividade antrópica, de acordo com a geografia, é toda ação humana que provoca alterações no meio ambiente de forma direta ou indireta. 

Esse conceito abrange desde práticas cotidianas, como o uso de automóveis, até decisões coletivas de grande impacto, como o desmatamento em larga escala. 

A expressão ganhou destaque nos debates sobre mudanças climáticas porque evidencia a responsabilidade humana no aquecimento global.

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As atividades humanas moldaram cidades, florestas e oceanos ao longo da história. No entanto, a intensidade da industrialização ampliou esses efeitos, tornando-os acelerados e visíveis em poucas décadas. 

Assim, compreender o que é atividade antrópica ajuda a construir políticas e práticas mais conscientes para o futuro.

Definição e origem do termo

O termo “antrópico” vem do grego anthropos, que significa homem. Já “antropogênico” é usado de forma equivalente, indicando origem humana. 

Portanto, quando falamos em atividades antropogênicas, estamos descrevendo os impactos ambientais gerados por ações da sociedade moderna.

Evolução histórica da ação humana sobre o meio ambiente

Durante séculos, comunidades dependiam de práticas sustentáveis, mas a Revolução Industrial mudou essa relação. O uso de carvão e petróleo ampliou as emissões de gases poluentes e alterou os ecossistemas. 

Desde então, o desafio é equilibrar progresso econômico e preservação ambiental:

  • atividade antrópica = ação humana que transforma a natureza;
  • antropogênico = impactos de origem humana;
  • industrialização = marco da intensificação desses impactos.

Quais são as causas das atividades antropogênicas nas mudanças climáticas?

Segundo o IPCC, as atividades humanas contribuem para as mudanças climáticas por meio de alterações na composição química da atmosfera, isto é, por meio do aumento de:

  • gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera;
  • da injeção de aerossóis;
  • criação de fatores que propiciam a nebulosidade.

A maior contribuição para as mudanças climáticas vem dos GEE, que absorvem a radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre e a reemitem para a superfície. Esses gases podem ser comparados a um cobertor, pois não deixam a energia escapar.

Quanto maior for a quantidade de GEE na atmosfera, mais energia tende a ser absorvida por eles e reemitida para a superfície, o que implica um aumento das temperaturas do planeta.

Vale a pena lembrar que o efeito estufa é um efeito natural e benéfico. No entanto, a introdução de mais GEE na atmosfera pelas emissões antropogênicas contribui para o aumento de sua concentração e, portanto, favorece a elevação da temperatura média global.

Ilustração de um homem pintando um fundo de vegetação com prédios, simbolizando a humanidade destruindo a natureza. As ações do homem são as principais causas das mudanças climáticas.

(Fonte: Mundo Educação)

Formas de introduzir GEE na atmosfera

Existem diversas formas de introduzir GEE na atmosfera, tanto naturalmente quanto antropicamente, como mostra a figura abaixo.

Algumas das formas antropogênicas são listadas abaixo:

  • queima de combustíveis fósseis por veículos, indústria, construção civil e uso residencial;
  • atividades ligadas à utilização da terra e às suas mudanças, entre elas, o desmatamento, a agropecuária e as queimadas;
  • produção de metano, advindo do setor de energia, da agropecuária e de resíduos sólidos urbanos;
  • produção de óxido nitroso, advindo do manejo agrícola;
  • utilização de F-gases – hidrofluorcarbonos, perfluorcarbonos e hexafluoreto de enxofre – nos processos industriais (observe-se que os F-gases, tais como o gás de refrigeração, não existem originalmente na natureza, sendo gerados unicamente por atividades humanas);
  • processos industriais, como a produção de cimento e de produtos químicos, envolvem reações que liberam dióxido de carbono, além de emitir outros GEE.
Esquema ilustrativo da introdução dos GEE na atmosfera e das causas das mudanças climáticas.

Esquema ilustrativo da introdução dos GEE na atmosfera (Imagem retirada do livro Meteorologia: noções básicas. Todos os direitos reservados à Oficina de Textos)

Enquanto isso, a figura a seguir mostra a evolução temporal global da concentração dos GEE dióxido de carbono, metano e óxido nitroso nos últimos 2.000 anos.

É evidente o grande aumento da concentração desses gases a partir de 1750, o qual está associado às atividades humanas da era industrial, conforme relatos do IPCC.

Gráfico da evolução temporal global da concentração dos GEE nos últimos 2.000 anos.

Evolução temporal global da concentração dos GEE nos últimos 2.000 anos. As unidades das concentrações são partes por milhão (ppm) ou partes por bilhão (ppb), indicando o número de moléculas de GEE por milhão ou bilhão de moléculas de ar, respectivamente, numa amostra da atmosfera (Imagem retirada do livro Meteorologia: noções básicas. Todos os direitos reservados à Oficina de Textos)

Como as atividades humanas amplificam o efeito estufa natural?

As atividades humanas amplificam o efeito estufa natural porque aumentam a concentração de gases como dióxido de carbono, metano e óxido nitroso. 

Esses gases, ao se acumularem na atmosfera, retêm calor em níveis muito além do equilíbrio natural. Como resultado, a temperatura média global sobe e altera dinâmicas climáticas.

Historicamente, o efeito estufa foi um fenômeno essencial para a vida na Terra, mantendo a temperatura em níveis adequados. 

Entretanto, com a intensificação das atividades industriais, a emissão de gases ultrapassou a capacidade de absorção do planeta. Isso gera um efeito cumulativo que acelera o aquecimento.

Mecanismo do efeito estufa e sua intensificação recente

O sol aquece a superfície terrestre, que emite calor de volta ao espaço. Gases de efeito estufa retêm parte desse calor, mantendo o equilíbrio térmico. 

Contudo, quando a quantidade desses gases cresce artificialmente, a retenção se intensifica, causando desequilíbrios como ondas de calor e degelo acelerado.

Diferença entre contribuição natural e amplificação antropogênica

O efeito estufa natural mantém a vida possível. Já a versão amplificada pelo ser humano é a raiz das mudanças climáticas atuais. Essa diferença é crucial para entender por que a responsabilidade das sociedades modernas não pode ser ignorada.

Quais consequências ambientais já observamos das ações antropogênicas?

As consequências ambientais das ações antropogênicas já estão visíveis em todo o mundo e vão desde secas severas até enchentes históricas. 

A alteração climática não é mais previsão: é realidade presente, observada em todos os continentes. Esses impactos afetam tanto ecossistemas quanto comunidades humanas.

Eventos extremos, como furacões mais intensos e queimadas descontroladas, tornam-se cada vez mais frequentes. 

Além disso, o degelo em regiões polares e o aumento do nível dos oceanos ameaçam cidades costeiras. A biodiversidade sofre com a perda de habitats e mudanças rápidas nos ecossistemas.

Grandes colunas de fumaça saindo de chaminés industriais, representando poluição atmosférica e emissão de gases de efeito estufa
A atividade antrópica tem origem humana

Eventos climáticos extremos, subida do nível do mar e perda de biodiversidade

A elevação do nível do mar já ameaça ilhas e regiões litorâneas, exigindo estratégias de adaptação. Espécies animais e vegetais não conseguem se ajustar à velocidade das mudanças, o que leva à extinção. 

A intensificação de secas e enchentes também aumenta a insegurança alimentar em diversas regiões.

Impactos sobre a saúde humana e ecossistemas vulneráveis

A saúde humana também está em risco. Doenças respiratórias aumentam em áreas urbanas poluídas, enquanto surtos de dengue e malária crescem com a alteração do regime de chuvas. 

Povos indígenas e comunidades rurais são especialmente vulneráveis, pois dependem diretamente de ecossistemas em equilíbrio:

  • eventos extremos: furacões, secas, enchentes;
  • biodiversidade ameaçada: extinção acelerada;
  • saúde humana em risco: doenças e insegurança alimentar.

O que podemos fazer para reduzir os impactos das atividades antropogênicas?

Reduzir os impactos exige mudanças estruturais e individuais, desde políticas públicas até práticas cotidianas. 

A transição para energias limpas, o reflorestamento e o consumo consciente são pilares essenciais. Essa combinação de esforços torna possível frear o ritmo das mudanças climáticas.

Exemplos de sucesso já existem, como cidades que ampliaram o uso de transporte público sustentável e países que investem em energia solar e eólica. 

Além disso, cada pessoa pode contribuir reduzindo o desperdício, evitando o uso excessivo de plásticos e priorizando produtos locais.

Medidas de mitigação: energia limpa, reflorestamento, regulamentações

Substituir combustíveis fósseis por fontes renováveis reduz emissões de gases nocivos. O reflorestamento recupera áreas degradadas e ajuda a capturar carbono da atmosfera. Regulamentações ambientais também são fundamentais para limitar atividades poluentes.

Políticas nacionais e acordos internacionais (lei, IPCC, Acordo de Paris)

O Acordo de Paris simboliza o esforço global para conter o aquecimento. Governos assumem metas de redução de emissões e ampliam investimentos em inovação sustentável. 

A atuação conjunta é decisiva para que os resultados sejam consistentes e duradouros:

  • Energia limpa como base da transformação;
  • Reflorestamento e recuperação de áreas degradadas;
  • Compromissos globais e legislação ambiental.

Qual livro ler sobre o assunto?

Meteorologia: noções básicas aborda temas como radiação solar, temperatura, umidade do ar, estabilidade e pressão atmosférica, ventos, observação da atmosfera, padrão global dos ventos, modelos conceituais, poluição atmosférica e classificação climática, tudo numa linguagem direta e clara, amplamente ilustrado e com exemplos específicos de tempo e clima no Brasil.

Capa de Meteorologia: noções básicas.

O que mais saber sobre atividades antropogênicas?

Veja, então, as dúvidas mais comuns sobre o assunto.

O que são atividades antropogênicas?

São todas as ações humanas que impactam o meio ambiente e alteram o clima.

Como diferenciar atividade antrópica de atividade natural?

A atividade antrópica tem origem humana, enquanto a natural ocorre sem intervenção direta do homem.

Qual o maior setor responsável por emissões de gases de efeito estufa?

O setor energético é o que mais contribui para emissões em escala global.

As atividades agropecuárias também são causas antropogênicas?

A agropecuária emite metano e óxido nitroso, gases de efeito estufa.

Há soluções viáveis para mitigar esses impactos?

Medidas como energia limpa e reflorestamento reduzem os danos ambientais.

Resumo desse artigo sobre atividades antropogênicas

  • Atividade antrópica é a ação humana que altera o meio ambiente;
  • Emissões de gases, desmatamento e processos industriais são fatores-chave;
  • O efeito estufa é natural, mas a ação humana o intensifica perigosamente;
  • Consequências já visíveis incluem eventos extremos, perda de biodiversidade e riscos à saúde;
  • Medidas de mitigação envolvem energias renováveis, reflorestamento e cooperação global.
aquecimento global clima fenômenos climáticos gases de efeito estufa

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