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Agronomia

O que é controle biológico na agricultura?

5 dias atrás
6 min de leitura

O controle biológico na agricultura é uma das soluções mais inteligentes e sustentáveis já desenvolvidas para o combate de pragas nas lavouras. 

Em vez de depender de produtos químicos agressivos, esse método utiliza organismos vivos — como insetos, fungos, bactérias e vírus — para manter o equilíbrio natural das plantações.

O que é controle biológico na agricultura e por que ele importa?

O controle biológico é uma técnica de manejo agrícola que utiliza organismos vivos para reduzir a população de pragas de forma natural e equilibrada. Ele é essencial porque permite: 

  • uma produção mais sustentável;
  • com menos dependência de agrotóxicos; 
  • menor impacto ambiental. 

Essa abordagem mantém o equilíbrio ecológico e melhora a produtividade das lavouras sem comprometer a saúde do solo nem a segurança alimentar.

Como o controle biológico se diferencia dos métodos tradicionais de controle de pragas?

Enquanto os defensivos químicos eliminam indiscriminadamente pragas e insetos benéficos, o controle biológico é seletivo e sustentável. Ele não contamina o solo, a água nem os alimentos, e ajuda a preservar a biodiversidade local.

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Diferentemente dos pesticidas, que oferecem soluções rápidas porém temporárias, o controle biológico cria um equilíbrio duradouro entre as espécies, favorecendo uma produção agrícola mais estável e saudável.

Pesquisadora analisando muda de planta em placa de Petri com solo, em laboratório de biotecnologia.
O controle biológico favorece o retorno de microrganismos benéficos e polinizadores

Quais tipos e estratégias de controle biológico existem?

O controle biológico clássico consiste na introdução de inimigos naturais de uma praga exótica que foi trazida de outra região. 

O objetivo é restabelecer o equilíbrio ecológico perdido. Um exemplo histórico é o uso da vespinha Cotesia flavipes no Brasil para combater a broca-da-cana-de-açúcar.

Essa técnica é amplamente utilizada em grandes plantações e costuma ser de longo prazo, pois os agentes biológicos se reproduzem e se estabelecem naturalmente.

Controle biológico conservativo

Essa modalidade busca preservar e estimular os inimigos naturais já existentes no ambiente. Ela envolve práticas agrícolas que favorecem a biodiversidade, como, por exemplo, a:

  • rotação de cultura;
  • plantio de flores que atraem polinizadores;
  • uso racional de defensivos.

O controle conservativo é ideal para pequenas e médias propriedades, pois aproveita os recursos naturais disponíveis e exige menor investimento inicial.

Controle biológico inundativo

O método inundativo consiste na liberação massiva e periódica de agentes biológicos produzidos em laboratório. É uma estratégia usada quando há surtos de pragas que precisam ser controlados rapidamente.

Empresas especializadas produzem em larga escala fungos, bactérias ou insetos específicos, como o Trichogramma pretiosum, usado no combate a lagartas do milho e da soja.

Quais são os principais agentes biológicos utilizados nas lavouras?

Os predadores são organismos que se alimentam diretamente das pragas, como as joaninhas e crisopídeos que atacam pulgões. Já os parasitoides depositam seus ovos dentro das pragas, e suas larvas se desenvolvem até eliminá-las.

Essas interações naturais são vitais para o controle populacional das pragas e podem ocorrer tanto em plantações convencionais quanto orgânicas.

Patógenos (fungos, bactérias e vírus)

Os patógenos são microrganismos que causam doenças nas pragas, levando-as à morte. Fungos como Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae são amplamente usados no controle de insetos que atacam o algodão, a soja e a cana-de-açúcar.

Eles se espalham naturalmente e mantêm a eficácia por longos períodos, tornando-se alternativas seguras e eficazes ao uso de produtos químicos.

Exemplos específicos de microrganismos usados 

Entre os exemplos mais utilizados estão:

  • Bacillus thuringiensis (Bt): bactéria usada para controlar lagartas e besouros;
  • Beauveria bassiana: fungo eficiente no combate a moscas-brancas;
  • Metarhizium anisopliae: utilizado no controle de cigarrinhas e gafanhotos.

Quais vantagens o controle biológico oferece para a agricultura?

A substituição parcial dos produtos químicos por agentes biológicos reduz a contaminação do solo e da água. Isso garante alimentos mais saudáveis e ambientes agrícolas equilibrados.

Além disso, a diminuição dos agrotóxicos evita o surgimento de pragas resistentes, um problema recorrente em lavouras que dependem exclusivamente de pesticidas.

Economia de custos e maior rentabilidade a longo prazo

Embora a adoção inicial do controle biológico possa exigir investimento, os custos operacionais diminuem com o tempo. 

O uso contínuo de agentes naturais mantém as pragas sob controle por mais tempo, desse modo, reduzindo retrabalhos e desperdícios.

Assim, o produtor obtém ganhos econômicos e ecológicos, fortalecendo sua competitividade no mercado.

Melhoria da biodiversidade e saúde do solo 

Ao eliminar o uso excessivo de químicos, o controle biológico favorece o retorno de microrganismos benéficos e polinizadores. Isso contribui para solos férteis e sistemas produtivos mais resilientes. 

Um ambiente biologicamente ativo ajuda as plantas a crescerem mais fortes, o que se reflete em colheitas mais estáveis e de alta qualidade.

Cientista agrícola com máscara e jaleco fazendo anotações em estufa repleta de plantas cultivadas.
A substituição parcial dos produtos químicos por agentes biológicos reduz a contaminação do solo e da água

Quais são exemplos práticos de aplicação do controle biológico?

Um dos exemplos mais emblemáticos é o uso da vespinha Cotesia flavipes para combater a broca-da-cana. Essa praga, que causava grandes prejuízos à indústria sucroalcooleira, passou a ser controlada biologicamente com sucesso.

Atualmente, milhões de vespinhas são liberadas todos os anos, mantendo o equilíbrio ecológico sem necessidade de inseticidas agressivos.

Controle da mosca-branca em soja

A mosca-branca é uma das pragas mais desafiadoras das lavouras de soja e hortaliças. O uso do fungo Beauveria bassiana mostrou resultados excelentes no controle populacional, sem riscos à cultura ou ao ambiente.

Esse exemplo ilustra como o controle biológico é adaptável a diferentes regiões e tipos de cultivo, sendo uma alternativa viável para a agricultura sustentável.

Se você quer aprofundar seu conhecimento sobre controle biológico e manejo sustentável na agricultura, então, a Livraria Ofitexto é o destino certo. 

Lá, você encontra livros técnicos e atualizados de agronomia que abordam desde os fundamentos da entomologia agrícola até estratégias práticas de manejo integrado de pragas. 

O que mais saber sobre controle biológico?

Veja, então, as dúvidas mais comuns sobre o assunto.

O que é o controle biológico e como ele funciona na prática?

O controle biológico é uma técnica que utiliza inimigos naturais das pragas, ou seja, insetos predadores, parasitas e microrganismos — para reduzir suas populações de forma natural e equilibrada.

Quais são as principais vantagens do controle biológico na agricultura?

Entre as principais vantagens estão, portanto, a redução do uso de agrotóxicos, a proteção da fauna benéfica, a melhoria da qualidade do solo e o baixo impacto ambiental. 

O controle biológico substitui totalmente o uso de defensivos químicos?

Na maioria dos casos, o controle biológico não substitui completamente os defensivos químicos, mas atua em conjunto com eles em um sistema chamado Manejo Integrado de Pragas (MIP).

Quais são os exemplos mais conhecidos de controle biológico no Brasil?

Um dos casos mais famosos é o combate à broca-da-cana-de-açúcar com o uso da vespinha Cotesia flavipes. Outro exemplo é o uso de fungos entomopatogênicos, como Metarhizium anisopliae, no controle de pragas da soja.

O controle biológico é viável economicamente para pequenos produtores?

Hoje, por exemplo, existem biofábricas e cooperativas que produzem e distribuem organismos para controle biológico de forma acessível. 

Resumo desse artigo sobre controle biológico

  • O controle biológico utiliza inimigos naturais para manter o equilíbrio ecológico das lavouras;
  • Existem três tipos principais: clássico, conservativo e inundativo;
  • As vantagens incluem redução de agrotóxicos, sustentabilidade e maior rentabilidade;
  • Casos como o da broca-da-cana e da mosca-branca provam sua eficácia;
  • Planejamento técnico e monitoramento são essenciais para o sucesso do método.

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