Produtores brasileiros podem exportar farelo de soja para a China

Cedendo a uma demanda reiterada do setor, o aval foi oficializado em julho durante uma reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban). Até o momento, o país asiático importava apenas o grão in natura do Brasil, não permitindo a entrada do farelo de soja, um subproduto.

Após confirmação de que não há risco sanitário envolvido na importação do produto, as autoridades chinesas firmaram com o Ministério da Agricultura os protocolos para a abertura do mercado. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a expectativa seguindo esse compromisso é que o Brasil exporte 18,5 milhões de toneladas de farelo ainda este ano.

Além do farelo de soja, a China autorizou a entrada de amendoim sem casca, polpa cítrica, proteína concentrada de soja e soro fetal bovino. O protocolo sanitário para a exportação do milho também já foi assinado por ambas as nações, porém as negociações continuam com respeito a detalhes da implementação do mesmo, como a certificação do ano-safra liberado para exportação.


Tudo a ver

O livro Soja: do plantio à colheita relata de forma clara e didática a evolução de sua produção e a importância econômica que a soja assumiu no Brasil e nas exportações do agronegócio, essencial fonte de divisas atualmente.