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Agronomia

Sensor multiespectral × hiperespectral e seu uso na agricultura

setembro 13, 2017
3 min de leitura

Na agricultura, o sensor hiperespectral garante informações mais precisas que o seu antecessor, o multiespectral

Imagem de uma plantação com um lago ao fundo, tirada por um sensor hiperespectral.

(Foto: divulgação)

Os avanços na tecnologia de construção de sensores iniciaram uma nova era na agricultura de precisão. Na parte de sistemas sensores, houve a evolução dos sistemas de imageamento de quadro para sistemas de varredura mecânica (whiskbroom), e em seguida foram desenvolvidos os sistemas de varredura eletrônica (pushbroom), que são os detectores do tipo charge coupled device (CCD).

Com o advento dos detectores CCD, foi possível a construção de sensores hiperespectrais imageadores e, por consequência, o desenvolvimento do sensoriamento remoto hiperespectral.

Segundo Antonio Roberto Formaggio e Ieda Del’Arco Sanches, autores do livro Sensoriamento remoto em agricultura, “o termo sensoriamento remoto hiperespectral se refere à utilização de sensores de alta resolução espectral (hiperespectral) para a obtenção de informação detalhada sobre alvos (objetos, fenômenos) sem que haja contato direto entre eles, isto é, de forma remota”.

Responsável por coletar dados espectrais em diversas bandas estreitas e contínuas, mensurando múltiplas bandas de absorção, das mais amplas às mais sutis, os sensores hiperespectrais são uma evolução dos sensores multiespectrais.

Podemos dizer que as imagens multiespectrais são formadas relativamente por poucas bandas (normalmente entre 3 e 20), e não são necessariamente bandas coladas umas às outras, enquanto que as imagens hiperespectrais normalmente são formadas por um maior número de bandas e estas são sempre próximas.

Com uma imagem multiespectral podemos obter os valores de intensidade nos comprimentos de onda discretos, o sistema de captura de radiação, enquanto com uma imagem hiperespectral o que obtemos é o espectro contínuo ou assinatura espectral do objeto de análise.

Sensor multiespectral

Vamos pegar o exemplo de uma plantação de milho. Usando sensores multiespectrais é possível fazer uma estimativa da área plantada, um levantamento do número de plantas em determinada área, verificar a saúde das plantas e da cultura e ainda detectar pragas na plantação e gargalos no processo produtivo.

Sensor hiperespectral

Já com sensores hiperespectrais, além de obter os mesmos resultados que um multiespectral, existe também o potencial de prover detalhes sobre as propriedades físico-químicas dos materiais presentes na superfície imageada, incluindo composição química/bioquímica, grau de cristalinidade e morfologia desses materiais.

E para o futuro? Será que aqueles que atuam nas áreas de agropecuária, meio ambiente, levantamento de safras, logística de distribuição de culturas, estudantes de pós-graduação, pesquisadores e professores ligados à agricultura podem esperar algo ainda melhor? A busca incessante pela perfeição indica que sim.


Para saber mais

Com ilustrações e gráficos didáticos, imagens de satélite com explicações detalhadas e questões resolvidas para o estudo dos temas apresentados, Sensoriamento remoto em agricultura se revela uma obra indispensável para pesquisadores e profissionais ligados à agricultura.

agricultura de precisão cobertura vegetal imagens de satélite sensoriamento remoto

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