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Arquitetura

Táticas para projetar: método de Broadbent

abril 30, 2014
4 min de leitura

Talvez um dos programas mais ambiciosos para construir um método de projetar tenha sido desenvolvido por Geoffrey Broadbent, para uso especificamente na arquitetura, mas que realmente tem muitas qualidades genéricas. Na verdade, é provável que o método de Broadbent não se sustente como método total, mas se baseie em quatro modos distintos de gerar formas em projetos, que ele chamou de métodos pragmático, icônico, analógico e canônico.

Broadbent afirma que um método completo de projeto poderia levar o projetista a utilizar todas as quatro táticas de maneira ordenada e organizada e depois escolher uma das soluções produzidas. Não há indícios de projetistas que realmente trabalhem assim, mas vale a pena estudar as quatro táticas e acrescentar uma ferramenta útil ao conjunto de táticas para controlar o pensamento projetual.

O projeto pragmático é, simplesmente, o uso dos métodos de construção com materiais disponíveis, em geral sem inovação, como se fossem selecionados num catálogo, desde que o projetista tenha uma boa compreensão dos pontos fortes e fracos das técnicas tradicionais já estabelecidas.

Em essência, é tradicional e conservador; portanto, constitui uma abordagem de baixo risco e é improvável que leve a um fracasso drástico. Segundo Broadbent, pode ser uma tática preciosa para identificar uma série de formas possíveis para o projeto todo ou para as suas partes.

O projeto icônico é ainda mais conservador, já que exige, efetivamente, que o projetista copie soluções existentes. Construtores especulativos dão a impressão de trabalhar assim, reproduzindo os seus tipos de casa padronizados, quaisquer que sejam as condições locais ou as restrições externas do terreno.

Com o uso de técnicas icônicas, os projetistas podem começar com soluções existentes e modificá-las para atender às novas condições. Isso pode levar a uma estabilidade maior e evitar os erros comumente encontrados quando os projetistas deixam de ver a inteligência com que os projetos vernaculares resolviam problemas, embora também seja possível que essa técnica perpetue erros.

O projeto canônico baseia-se no uso de regras como módulos de planejamento, sistemas de proporção e afins. Os estilos arquitetônicos clássicos e os seus sucessores do Renascimento deram oportunidade a essa abordagem, e, ainda mais recentemente, o sistema construtivo baseado na coordenação modular e em componentes padronizados gerou tipicamente resultados bastante monótonos com o uso desse método.

O projeto analógico resulta do uso, por parte do projetista, de analogias com outros campos ou contextos para criar uma nova maneira de estruturar o problema. Isso se baseia numa técnica genérica amplamente recomendada para o pensamento criativo. Sem dúvida, há exemplos óbvios do uso significativo do pensamento analógico ao projetar.

As analogias podem ser usadas para dar integridade à maneira de construir partes das soluções de um projeto. O arquiteto John Johansen, numa veia mais contemporânea, explicou que usa uma analogia com circuitos eletrônicos e fala até do “chassi”, da “fiação” e dos “componentes” das suas edificações: “Queria tomar emprestado os princípios ordenadores subjacentes e a sua lógica sistemática e utilizá-los como modelo da metodologia arquitetônica”.


Para saber mais

Em Como arquitetos e designers pensam, além de destrinchar táticas para projetar, como descrito nesta matéria, o autor Bryan Lawson faz um “mapeamento do processo de projeto”, apresenta tipos e estilos de pensamento, princípios condutores, armadilhas e estratégias e desbrava algumas etapas da criatividade.

Capa de Como arquitetos e designers pensam.

Em suas 296 páginas, o livro enriquece as discussões sobre o papel do designer ou projetista em áreas em que a forma se traduz em conceitos e ideias, analisando os estilos de pensamento, os problemas em projetos e a busca de soluções. A obra também incorpora e resume algumas lições que só recentemente foram disponibilizadas, sobre como realmente trabalham grandes mestres e como isso pode ser diferente do modo como os novatos trabalham. Para o autor, para projetar é importante ter não apenas competência técnica, mas também uma avaliação estética bem desenvolvida.

Em sua primeira versão para o português, com edição exclusiva pela Editora Oficina de Textos, Como arquitetos e designers pensam traz ao público brasileiro uma das mais importantes contribuições sobre o entendimento da arte de projetar. É indicado a todos aqueles profissionais que têm a criatividade e o desígnio de projeto como ofício diário.

arquitetura e design projeto arquitetônico

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