VANTs podem mudar o mercado de sensoriamento remoto

Os veículos aéreos não tripulados (VANTs) podem trazer uma nova fase para os profissionais e empresas de sensoriamento remoto. Apesar de o primeiro VANT a ser desenvolvido no Brasil ter surgido em 2005, especialistas estão estudando as vantagens e desvantagens do uso do aparelho neste campo de atuação.

Foto dos VANTs Hermes 450 no aeroporto, um veículo parecido com um avião, mas bem menor (menor que um ser humano).

VANT Hermes 450 no aeroporto de Cáceres (MT)
(Fonte: Wikimedia Commons)

Com esses equipamentos, a geração de mapas torna-se mais rápida e econômica, além de fornecer imagens com maior qualidade. Em relação à aerofotogrametria, por exemplo, os VANTs geram produtos muito próximos dos obtidos com o uso dos métodos clássicos de levantamentos. Outra diferença é em relação ao custo operacional e humano, pois operar um avião não tripulado custa menos, além de não expor a tripulação a riscos.

Além do mapeamento em si, os VANTs podem ser úteis para resposta a desastres naturais, sendo empregados na detecção de manchas de óleo no oceano, rastreamento e identificação das praias em risco, monitoramento de deslizamento, estudo de florestas e outras regiões de interesse ecológico, levantamento de ocupação urbana e prospecção topográfica, e muitas outras.

Apesar da possibilidade de uso ser ampla, os especialistas ainda esbarram em algumas dificuldades para implementar esse equipamento no Brasil, entre elas, a falta de regulamentação clara no País em relação ao seu uso, coibindo voos sobre áreas densamente habitadas.

Veja aqui um VANT em ação:

Foto de um VANT voando no ar.

(Fonte: Força Aérea Brasileira)

Fonte: Mundo Geo.


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Sensoriamento remoto em agricultura, por Antonio Roberto Formaggio e Ieda Del’Arco Sanches

Sensoriamento remoto para desastres, por Tania Maria Sausen e María Silvia Pardi Lacruz

Iniciação em sensoriamento remoto, por Teresa Gallotti Florenzano

Processamento de imagens de satélite, por Daniel Capella Zanotta, Matheus Pinheiro Ferreira e Maciel Zortea

Geoprocessamento sem complicação, por Paulo Roberto Fitz