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Agronomia

Vantagens do Mapeamento Digital do Solo

janeiro 8, 2019
4 min de leitura

O renomado especialista em solos, Igo F. Lepsch, afirma que um dos grandes benefícios do mapeamento digital do solo é que o conhecimento acerca das relações solo-paisagem é documentado e preservado.

Tanto no levantamento tradicional do solo, como no digital, usam-se modelos solo-paisagem, com vistas a identificar diferentes fatores de formação do solo, para lançar hipóteses sobre o tipo de solo em locais ainda não amostrados.  Essas hipóteses baseiam-se na correlação entre os fatores de formação e os atributos do perfil do solo.

Perfis de solo como fonte de informação sobre o solo e o ambiente de formação

Perfis de solo como fonte de informação sobre o solo e o ambiente de formação (Foto: Reprodução/MundoGEO)

O que mais difere um do outro é que, em vez de um modelo mental qualitativo, o MDS (Mapeamento Digital do Solo) requer um que seja explícito e quantitativo, identificando em cada célula de grade (“pixel”), o tipo ou propriedade do solo e isto é feito a partir dos dados iniciais das relações solo-paisagem. Para isso, usa-se uma seleção das chamadas “covariáveis ambientais” que, em sua maioria, são feições geomórficas da superfície terrena que representam os fatores formadores do solo.

Um exemplo importante é o fator relevo, que é representado por atributos da superfície do solo, tais como:  altitude relativa, forma, gradiente (declividade) e aspecto que podem ser facilmente calculados a partir de modelos de elevação digital do terreno.

Outras covariáveis podem ser selecionadas para representar o tipo de material origem, a vegetação e o uso da terra. Estes são, então, relacionados às propriedades do interior do solo (perfil) em locais conhecidos, que foram amostrados no campo e caracterizados no laboratório.

“Com isso a eficiência – em relação aos custos e ao tempo de trabalho – é bastante aumentada em relação aos métodos tradicionais. Outro grande benefício é que o conhecimento acerca das relações solo-paisagem é documentado e preservado (o que antes era fruto de modelos mentais e tácitos de pedólogos experimentados passa a ser explícito e acessível a todos os pedólogos)”, conta Igo F. Lepsch, autor do livro 19 Lições de Pedologia (Ed. Oficina de Textos).

Depois que o modelo é ajustado aos dados e às entradas nos computadores, ele pode prever tanto atributos (variações de pH, textura etc.) como classes de solos (Latossolo, Argissolos, etc.) em locais não diretamente observados através das suas covariáveis ambientais. Vários modelos empírico-estatísticos são utilizados para esse propósito, por exemplo: os lineares multivariados e geoestatísticos.

Fluxograma de um mapeamento digital do solo

Fluxograma de um mapeamento digital do solo (Foto: Reprodução/MundoGEO)

Procedimento sujeito a erros

“O mapeamento digital de solos faz previsões para cada célula de grade (ou “pixel”) as quais podem ser combinadas para delinear as unidades de mapeamento. No entanto, podem ocorrer erros se o modelo não puder explicar com precisão o parâmetro em questão, ou seja, se os dados de entrada não forem confiáveis ou se o conjunto de covariáveis utilizado não for adequado para explicar a variabilidade do parâmetro analisado”, explica o Prof. Igo Lepsch.

Para representar e prever esses fatores de formação do solo, as covariáveis devem ter uma resolução espacial que corresponda à escala espacial dos processos de formação do solo que controlam.

A equação dos fatores de formação do solo (descrita por Jenny) prevê as características químicas, físicas e biológicas do solo em um dado local; não considera o solo como uma cobertura contínua, isto é, ignora a dependência espacial. Isto é claramente inadequado quando consideramos o conceito de catena de solos, por exemplo, ao longo de um declive, onde materiais, água e solutos se movem encosta abaixo.

No levantamento digital essa limitação é resolvida pelo uso de geoestatística que utiliza técnicas para modelar a dependência espacial das propriedades do solo no espaço e, a partir desse modelo, prevê-los, por interpolação, em locais não amostrados, com base em parâmetros obtidos em locais conhecidos.

Saiba mais sobre solos

Capa do livro "19 lições de pedologia - 2ª ed.", publicado em 2021 pela Editora Oficina de Textos

Capa de “19 lições de pedologia 2ª ed.”, publicado pela Editora Oficina de Textos

“19 lições de pedologia 2ª ed.” esclarece que existem solos distintos, com as três dimensões que estão em contato constante com o ar da atmosfera, as rochas da litosfera, os organismos da biosfera e as águas da hidrosfera

Em sua segunda edição, além de ampliar os temas e atualizar os capítulos, especialmente os relativos às análises químicas de solos, conta com uma lista de questões para estudo que abarca os conceitos estudados em cada capítulo, e um novo glossário de termos da Ciência do Solo.

Para saber mais a relação da pedologia com o tratamento de solos, acesse nossa matéria: A importância da pedologia para manter os solos saudáveis e produtivos.

Igo Lepsch mapeamento digital do solo

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