Para auxiliar no processo meteorológico, se utiliza uma estação meteorológica, um conjunto de sensores e equipamentos capaz de medir, gravar e obter dados sobre o tempo, que mensuram alguns parâmetros importantes, como a temperatura, a chuva, a velocidade do tempo, dentre outros.
Estação meteorológica convencional
As estações meteorológicas convencionais são compostas de vários instrumentos dotados de sensores que registram as variáveis atmosféricas, tais como pressão atmosférica, temperatura e umidade relativa do ar, precipitação, radiação solar e direção e velocidade do vento.
Alguns instrumentos ficam expostos ao ar livre, como o pluviômetro, o pluviógrafo e o heliógrafo, enquanto outros ficam localizados dentro de um abrigo meteorológico, como o psicrômetro, termômetros de máxima e mínima, o termógrafo, o barógrafo e o evaporímetro (medidor de evaporação à sombra).
Os abrigos meteorológicos evitam que a luz do Sol incida diretamente sobre os instrumentos de medida das variáveis atmosféricas, e os mantém num ambiente com ventilação adequada. A geometria e os materiais empregados na fabricação dos abrigos variam de país para país.
Segundo os autores de Meteorologia: noções básicas, no Brasil os abrigos são confeccionados com duas caixas de madeira, uma por dentro da outra, cujas paredes laterais possuem venezianas com inclinação oposta.
As portas apontam para o polo do hemisfério em que se encontram, o que evita a penetração da luz do Sol no interior dos abrigos quando há abertura das portas, e são pintados de branco para minimizar a absorção da radiação solar e instalados sobre vegetação rasteira e longe de obstáculos.

Estação Meteorológica convencional do IAG no Parque CienTec (Fonte: Marcos Santos/USP Imagens)
Estação meteorológica automática
Uma estação meteorológica de superfície automática, também chamada de plataforma de coleta de dados (PCD), é uma torre com vários sensores automáticos de medida dos parâmetros meteorológicos, tais como pressão atmosférica, temperatura e umidade relativa do ar, precipitação, radiação solar e direção e velocidade do vento, estando esses sensores ligados a uma unidade de memória central.
As PCDs podem estar interligadas diretamente a um sistema de computadores ou a satélites de coleta de dados. Essas estações devem ser instaladas em local plano e longe de instalações elétricas e, assim como as estações convencionais, também devem estar distantes de obstáculos para o sinal transmissor não ser obstruído.
Os autores de “Meteorologia: noções básicas”

Estação meteorológica automática. (Fonte: Reinaldo Gomide/Embrapa)
Para saber mais
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O livro aborda temas como radiação solar, temperatura, umidade do ar, estabilidade e pressão atmosférica, ventos, observação da atmosfera, padrão global dos ventos, modelos conceituais, poluição atmosférica e classificação climática, tudo numa linguagem direta e clara, amplamente ilustrado e com exemplos específicos de tempo e clima no Brasil.
A obra se destina ao público amplo cuja área de estudos é influenciada pela Meteorologia, sem que esta seja sua especialidade: biólogos, geógrafos, ecólogos, agrônomos, geólogos, engenheiros e muitos outros.
Capa do livro “Meteorologia: noções básicas”, publicação da Editora Oficina de Textos