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Geologia e Minas

As origem do magma

1 semana atrás
11 min de leitura

As rochas podem ser fundidas tanto experimentalmente como no interior da Terra, mas qual a origem do magma no interior da Terra?

O que é magma e como ele se forma na Terra?

O magma da Terra é uma mistura de minerais fundidos, gases e cristais que se origina no interior do planeta, principalmente no manto. 

Esse material resulta da fusão parcial de rochas submetidas a altas temperaturas e pressões, em regiões onde o calor interno supera a resistência da estrutura mineral. 

Com o tempo, ele se acumula em câmaras magmáticas, podendo subir até a superfície em forma de erupções.

A formação do magma está diretamente ligada à movimentação das placas tectônicas e à energia interna da Terra. Zonas de subducção, dorsais oceânicas e pontos quentes são exemplos de locais onde o magma é gerado. 

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A sua composição química, que inclui sílica, ferro, magnésio e outros elementos, determina a viscosidade e o comportamento das erupções. 

Esse processo explica por que alguns vulcões apresentam explosões violentas, enquanto outros liberam fluxos mais tranquilos.

Características principais do magma e sua formação:

  • origina-se pela fusão parcial de rochas no manto terrestre;
  • é composto por minerais, cristais e gases dissolvidos;
  • forma-se em câmaras magmáticas abaixo da crosta;
  • sua composição química define o tipo de erupção.

O magma é encontrado geralmente entre 30 e 200 km de profundidade, em áreas onde o calor e a pressão são intensos. 

Nessas regiões, o calor do interior da Terra supera o ponto de fusão das rochas, formando bolsões de material derretido.

Composição química: minerais, gases e tipos básicos 

Existem três tipos principais de magma: basáltico, andesítico e riolítico. Cada um apresenta diferentes teores de sílica, o que interfere diretamente em sua fluidez e no estilo eruptivo. 

Gases como vapor d’água, dióxido de carbono e enxofre também estão presentes, intensificando a energia das erupções.

Qual é a diferença entre magma e lava? 

A diferença entre magma e lava está no local onde o material se encontra: magma é a rocha fundida no interior da Terra, enquanto lava é esse mesmo material quando atinge a superfície. 

Esse contraste é fundamental para entender os processos vulcânicos e como eles afetam o relevo terrestre.

Quando o magma é expelido, a perda de pressão e gases provoca mudanças físicas. A lava flui pela superfície e resfria rapidamente, originando rochas vulcânicas. 

Já o magma que permanece no interior pode resfriar lentamente, formando rochas plutônicas. Essa diferença explica a variedade de texturas e minerais encontrados em rochas ígneas.

Quando o magma se torna lava: localização e processo de extrusão

O magma torna-se lava no momento em que ultrapassa a crosta terrestre durante uma erupção. Esse processo pode acontecer em vulcões ativos ou em fissuras, espalhando grandes volumes de material derretido.

Estrutura e tempo de resfriamento: rochas plutônicas vs vulcânicas

O resfriamento rápido da lava forma rochas extrusivas, como o basalto, com cristais pequenos. Já o magma que esfria lentamente no interior dá origem a rochas plutônicas, como o granito, com cristais visíveis.

Onde e em que condições o magma está presente na Terra?

O magma está presente em diferentes ambientes geológicos, sendo um dos motores da transformação contínua do planeta. 

Sua presença ocorre em áreas onde o calor interno e a pressão interagem com a estrutura das placas tectônicas.

Câmaras magmáticas e zonas de fusão parcial 

As câmaras magmáticas funcionam como reservatórios onde o magma se acumula antes de ser expelido. Elas estão localizadas em áreas de intensa atividade tectônica e podem permanecer estáveis por milhares de anos.

Relação com movimentação das placas tectônicas e atividade vulcânica

A movimentação das placas tectônicas é o principal fator que controla a presença do magma. Nas dorsais oceânicas, por exemplo, o magma sobe para formar nova crosta. Já nas zonas de subducção, a fusão de rochas gera magmas mais viscosos e explosivos.

Que tipo de rochas se formam quando o magma esfria?

O resfriamento do magma gera diferentes tipos de rochas ígneas, que podem ser intrusivas ou extrusivas. Esse processo é essencial para a formação da crosta terrestre e explica a diversidade mineral encontrada.

Rochas intrusivas (granito, diorito, etc.)

Quando o magma esfria lentamente no interior da crosta, então, forma rochas intrusivas com cristais grandes e bem definidos. Granito e diorito são exemplos clássicos.

Rochas extrusivas (basalto, riolito)

Se o resfriamento ocorre rapidamente na superfície, portanto, formam-se rochas extrusivas, como basalto e riolito. Essas rochas possuem cristais pequenos e textura mais uniforme.

Por que estudar a origem do magma é importante para entender a geologia? 

Estudar a origem do magma é fundamental porque esse material explica a dinâmica da Terra e a formação de novos terrenos.

O conhecimento sobre sua composição e comportamento ajuda a prever erupções e compreender a evolução da geologia do planeta.

Papel do magma na dinâmica da crosta e formação da litosfera

O magma é responsável pela reciclagem contínua da crosta, assim, criando novas porções de litosfera nas dorsais oceânicas e remodelando o relevo. Desse modo, esse ciclo garante que a Terra permaneça em constante transformação.

Implicações ambientais e geológicas

Além da formação do relevo, o magma influencia diretamente a disponibilidade de recursos minerais. Depósitos de cobre, ouro e outros metais têm origem em processos magmáticos, tornando seu estudo relevante também para a economia.

Como saber qual é a profundidade de um magma?

Vários indicadores podem ser usados para nos indicar em qual profundidade um magma que alcança a superfície teve sua origem.

Podemos usar estudos remotos, como os sinais sísmicos, para determinar onde o magma se move em profundidade e também para delimitar áreas onde ele é gerado, porque certos sinais sísmicos diminuem quando atravessam zonas parcialmente fundidas e não penetram em líquidos.

Imagem de magma líquido com origem de um vulcão, saindo em um jato.

(Fonte: Pixabay)

Os vulcões proporcionam uma janela para o interior da Terra e é por meio de seus produtos (lavas, púmices e cinzas) que as origens do magma são entendidas.

As lavas derramadas na superfície muitas vezes contêm cristais que se formaram em profundidade e podem conter também fragmentos de outras rochas que foram arrancados durante a ascensão do magma, denominados xenólitos.

Esses xenólitos podem fornecer informações sobre a profundidade que o magma atravessou e sobre seu caminho até a superfície.

A composição química da lava e os tipos de gases exalados pelo vulcão também podem fornecer pistas da profundidade de formação do magma.

Kimberlitos

Esses são formados por magmas gerados em grande profundidade, sendo que o mais famoso está localizado em Kimberley, na África do Sul.

São especiais porque podem conter diamantes e outros minerais formados em altas pressões. Esses minerais se cristalizam em profundidades de 150 km a 450 km.

Foto de um kimberlito

Kimberlito é vulgarmente conhecido como a rocha que contêm diamantes (Fonte: Wikimedia Commons)

Em magmas mais comuns, por exemplo, gerados em profundidades menores, a determinação da profundidade de formação é mais difícil devido à ausência de minerais indicadores, como o diamante.

Nesses magmas, cristais comuns podem muitas vezes fornecer informações sobre a profundidade em que se gerou o magma.

Zoneamento químico no cristal

Observações do interior desses cristais revelam como eles cresceram. Esse crescimento é demonstrado por diferenças de composição química do núcleo para a borda do cristal, semelhantes aos anéis de crescimento em troncos de árvores.

Como os anéis de crescimento da árvore nos contam sobre o ambiente no qual a árvore cresceu, o zoneamento químico no cristal nos conta acerca das condições do magma durante sua cristalização.

Duas imagens, uma de zoneamento de um cristal e outra de uma árvore.

Zoneamento em um cristal e em uma árvore. O zoneamento em um cristal é semelhante aos anéis de crescimento de uma árvore. Cada faixa mostra o crescimento progressivo do mineral e da árvore e pode fornecer informações valiosas sobre seu histórico (Imagem retirada do livro Introdução à vulcanologia, Ed. Oficina de Textos.) Todos os direitos reservados.

Primeiramente, observamos os cristais maiores da rocha que foram os primeiros a cristalizar no magma, ainda em profundidade.

Eles nos auxiliam a construir um quadro que mostra a origem do magma e sua trajetória através da crosta e assim, podem aprisionar gotas de magma em seu caminho para a superfície.

Essas inclusões líquidas representam o magma inicial e sua composição química também pode auxiliar na determinação da profundidade da fusão. Esses dados revelam que a maioria dos magmas se forma na Terra entre 50 km e 200 km de profundidade.

Essa profundidade é relativamente rasa se pensarmos no tamanho do planeta, e isso está diretamente relacionado ao sistema de tectônica de placas que opera na porção externa da Terra.

Quantos fragmentos precisa para despertar a magma?

A expressão “quantos fragmentos precisa para despertar a magma” costuma aparecer em contextos populares ou culturais, mas dentro da geologia ela pode ser entendida como uma metáfora sobre o processo de fusão parcial das rochas. 

Na prática, o “despertar” do magma ocorre quando fragmentos de rocha atingem o ponto de fusão devido ao aumento de temperatura e pressão no interior da Terra. 

Esse processo não depende de um número fixo de fragmentos, mas sim da quantidade de calor e dos minerais envolvidos na fusão.

Fatores que influenciam a fusão das rochas

Para que o magma seja formado, três fatores principais precisam atuar em conjunto: temperatura, pressão e composição mineral. 

O aumento de calor, o alívio de pressão ou a introdução de substâncias voláteis — como água — são capazes de reduzir o ponto de fusão das rochas, iniciando o processo magmático. 

Cada tipo de rocha tem um comportamento diferente nesse processo, o que faz com que o magma resultante tenha características próprias.

A importância da fusão parcial

A fusão parcial é essencial porque raramente toda a rocha se funde de uma vez. Apenas certos minerais se derretem primeiro, originando magmas de composições variadas. Isso explica a diversidade de lavas e rochas existentes na crosta terrestre. 

Dessa forma, o “despertar” do magma é um fenômeno contínuo, resultado de um equilíbrio delicado entre calor e matéria, que mantém a Terra viva e em constante transformação.

Como o magma influencia a vida na Terra?

O magma influencia a vida na Terra de maneira profunda e contínua, mesmo que de forma indireta. Ao longo dos milênios, ele moldou continentes, formou oceanos e criou ambientes férteis. 

A presença de minerais e nutrientes liberados por processos vulcânicos é essencial para a renovação da biosfera.

O magma e o equilíbrio do planeta

Além de gerar novas formações geológicas, o magma atua como uma espécie de válvula de escape da Terra. Ele libera parte da energia e da pressão acumuladas no interior do planeta, mantendo o equilíbrio geotérmico. 

Sem essas liberações periódicas, o calor interno aumentaria a ponto de causar instabilidades muito mais graves.

Magma e o ciclo da vida

O solo formado a partir de cinzas e rochas vulcânicas é extremamente fértil. Regiões como o Vale do Rift, na África, e partes do Japão e da Itália demonstram como áreas vulcânicas podem abrigar ecossistemas ricos e produtivos. 

Isso mostra que o magma, embora destrutivo em erupções, é também fonte de regeneração e abundância.

Qual livro ler sobre o assunto?

Para se aventurar ainda mais pelo fascinante mundo dos vulcões, veja em nossa livraria técnica o livro Introdução à Vulcanologia.

Nele, o cientista Dougal Jerram responde a questões como: O que são os vulcões? Como os vulcões se relacionam com as placas tectônicas e o movimento de continentes? Como eles afetam o clima da terra? É possível prever erupções?

O que mais saber sobre magma?

Veja, então, as dúvidas mais comuns sobre o assunto.

O que é magma?

Magma é uma mistura de rochas derretidas, minerais e gases que se formam no interior da Terra.

Qual a diferença entre magma e lava?

O magma está no interior da Terra, enquanto a lava é o magma que atinge a superfície.

Onde se encontra o magma na Terra? 

Ele está em em câmaras magmáticas, geralmente entre 30 e 200 km de profundidade.

Quais rochas se formam pelo resfriamento do magma? 

Granito e diorito são intrusivas; além disso, basalto e riolito são extrusivas, todas formadas pelo resfriamento.

Por que o magma é importante para a geologia?

Ele explica a reciclagem da crosta, bem como, a formação da litosfera e a origem de depósitos minerais valiosos.

Resumo desse artigo sobre magma

  • O magma se forma pela fusão parcial de rochas no manto e acumula-se em câmaras subterrâneas;
  • Quando chega à superfície, então, transforma-se em lava e origina rochas vulcânicas;
  • O resfriamento lento ou rápido do magma gera diferentes tipos de rochas ígneas;
  • A movimentação tectônica controla a geração e a subida do magma;
  • O estudo do magma é vital para entender a geologia, prever erupções e explorar recursos minerais.
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