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Geologia e Minas

Os depósitos minerais segundo sua estrutura geológica

julho 21, 2016
3 min de leitura

Os depósitos minerais são gerados por processos geológicos resultantes das transformações que vêm acontecendo na crosta terrestre desde a era Pré-Cambriana, há mais de 4,5 bilhões de anos, quando se solidificaram as primeiras rochas do planeta.

Cada depósito mineral tem uma gênese única e, portanto, é único. Dada a multiplicidade de jazimentos minerais, impõe-se o agrupamento daqueles que pareçam semelhantes, de modo a definirem-se tipos ou categorias que sejam facilmente referenciados e identificados.

É esta finalidade que se procura com a classificação sistemática de jazimentos minerais. Pretende-se, portanto, definir tipos, tanto quanto possível homogêneos, que facilitem o estudo e permitam tirar, por analogia, do conhecimento de uns, ensinamentos que ajudem na prospecção, pesquisa e explotação de outros.

Classificação dos depósitos minerais

O nível de conhecimento sobre a gênese dos jazimentos minerais é muito variável e está longe de ter atingido a profundidade indispensável para o estabelecimento de tal classificação. Assim, com o propósito de facilitar o trabalho de prospecção necessário ao detalhamento das reservas, os geólogos e engenheiros de minas tentam agrupar os depósitos minerais considerando suas várias características intrínsecas.

A classificação dos jazimentos minerais apresenta diversos critérios, um deles é a classificação segundo sua estrutura geológica e complexidade de mineralização, apresentada por Sergei Diatchkov em 1994, com o propósito de facilitar o trabalho de prospecção necessário ao detalhamento das reservas.

Segundo tal classificação, pode-se caracterizar os depósitos conforme o seu tamanho e estrutura e, para isso, convencionou-se compor os seguintes grupos:

Grupo 1: grandes depósitos com estrutura simples e constante e distribuição uniforme do mineral-minério. São depósitos constituídos de minério maciço, com espessura uniforme e no qual o teor do minério é contínuo. São exemplos os depósitos de carvão, calcário, ferro e manganês.

Grupo 2: depósitos de estrutura complexa, espessura variada e distribuição não uniforme do mineral-minério, ou que tenham sido afetados por falha. São exemplos os depósitos de bauxita, níquel e alguns depósitos de ferro e manganês.

Grupo 3: depósitos de tamanho variável, estrutura altamente complexa, espessura muito variável e distribuição irregular, ou depósitos marcados por uma mineralização que tenha sido deslocada por falha. São exemplos os depósitos de bauxita, cobre, estanho e alguns elementos raros.

Grupo 4: depósitos de tamanho pequeno, com morfologia não definida, mineralização irregular e descontínua, estrutura complexa, variações drásticas de espessura, ou depósitos disseminados afetados por falha. São exemplos muitos dos depósitos de ouro e elementos raros.


Para saber mais

Esta matéria foi retirada do livro Minas a céu aberto: planejamento de lavra de Adilson Curi. O professor da UFOP também apresenta os depósitos minerais segundo sua forma, além de todo o processo de planejamento da lavra, desde os conceitos básicos de mineração e de projeto, análise da jazida e geometria da lavra até a determinação dos limites da lavra e seu sequenciamento, levando em conta aspectos geotécnicos, tecnológicos, econômicos, operacionais e ambientais.

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