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Geologia e Minas

Termos usuais em Geologia Econômica e Geologia de Depósitos Minerais (parte 2)

junho 26, 2019
3 min de leitura

É importante mencionar que as definições e os conceitos listados a seguir não são consensuais na Geologia Econômica e de Depósitos Minerais e nunca foram propostos a alguma comissão internacional que os tornasse de uso geral.

MINERAL DE GANGA OU GANGA: Mineral ou conjunto de minerais de um dado minério que não possuem valor econômico. A classificação de um mineral como mineral de ganga varia localmente, dependendo da sua concentração e de suas propriedades físicas e químicas.

Em um dado depósito ou mina um mineral pode ser ganga e em outro o mesmo mineral pode ser mineral de minério, dependendo principalmente de sua concentração no minério, mas também de suas características físicas, químicas e da tecnologia de extração, concentração e purificação disponíveis.

Foto de cristais de cassiterita, mineral muito valioso para a Geologia Econômica, apoiado numa superfície azul.

Cristais de cassiterita, um mineral comercialmente valioso, em uma matriz de quartzo, a ganga (Fonte: Wikipedia)

CORPO MINERALIZADO: Parte do depósito que contém o minério. Um corpo mineralizado tem geometria e dimensões (em peso ou volume) definidas. Cada depósito geralmente tem mais de um corpo mineralizado.

ESTERIL: Rocha que faz parte do depósito, mas que não é minério. A rocha estéril é lavrada para que a lavra do minério seja possível e otimizada técnica e economicamente. Em um depósito mineral a rocha estéril geralmente envolve os corpos mineralizados e é denominada “rocha encaixante” ou “hospedeira” do minério.

RECURSO DE UM DEPÓSITO: Quantidade de minério contido em um depósito mineral expressa em peso ou volume. Os recursos podem ser classificados como medido, indicado ou inferido.

RESERVA DE UM DEPÓSITO: Parte do recurso do depósito que pode ser explorada economicamente. A reserva pode ser classificada como provada ou como provável.

TEOR MÉDIO DE UM DEPÓSITO: Média ponderada (aritmética, geométrica ou de Sichel) dos teores dos corpos mineralizados de um depósito. É o teor cuja grandeza melhor representa os teores dos minérios de um depósito.

TEOR DE CORTE: Teor usado para delimitar as partes dos corpos mineralizados que podem ser lavradas economicamente. Minério com teor menor que o de corte não é econômico, o que não significa que não pode ser lavrado. Em um dado momento, o menor teor usado na lavra é o teor mínimo.

Notar que o teor de corte é função direta do valor do metal ou substância que define o minério. Vários metais possuem valor cotado em bolsa de valores (ouro, prata, cobre, chumbo, zinco, níquel, estanho, entre outros), o que faz com que possam mudar de valor mais de uma vez por dia. Quando o valor de um metal aumenta o teor de corte diminui e os recursos e reservas de um dado depósito aumentam, e vice-versa.

TEOR MÍNIMO DE LAVRA: Teor de minério menor que o teor de corte que, em uma dada condição e em um dado momento da lavra, é utilizado por ser possível misturar e homogeneizar minério com teor mínimo com minério de alto teor e obter como resultado um minério com teor igual ou maior que o teor de corte.

Leia também a primeira parte da matéria!


Para saber mais

Capa de Processos metalogenéticos e os depósitos minerais brasileiros.

Você encontra em nossa livraria a obra Processos metalogenéticos e os depósitos minerais brasileiros, muito utilizada em cursos de graduação e pós-graduação de Geologia e Engenharia de Minas, a obra acaba de ganhar uma segunda edição, revisada e atualizada.

Os desenvolvimentos mais recentes nas pesquisas sobre este tema foram incorporados ao conteúdo, que recebeu mais de 2.000 inovações.

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